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domingo, junho 21, 2020

Contando história: A origem da Festa Junina


Junho é época das tradicionais bandeirinhas e fogueiras de Festa Junina. Outro símbolo dessas comemorações são os balões, porém, não é nada legal soltá-los, pois podem causar vários estragos por onde ele cai, iniciando incêndios.

Além desses símbolos juninos, temos as comidas típicas como pipoca, canjica, cural, bolo de milho, maçã do amor, dentre uma variedade de outras delícias. Temos também brincadeiras, além das quadrilhas. Neste ano devido à pandemia do coronavírus, as festividades ficaram por conta de cada família comemorar em sua casa, para evitar riscos desnecessários.

Vamos aprender mais um pouquinho sobre essa época tão divertida?

A origem da Festa Junina teve início há muito tempo, antes do nascimento de Cristo! No dia 21 de junho, acontece o dia mais comprido e a noite mais curta do ano, no hemisfério norte, marcando o início do verão (conhecido como solstício de verão pelos astrônomos).Esta data era comemorada, naqueles tempos, com rituais para promover a fertilidade do solo, o crescimento da vegetação e a fartura das colheiras. As fogueiras, naquela época, eram acesas para espantar os espíritos ruins que poderiam prejudicar as lavouras e a fertilidade das mulheres.

Essas celebrações, no entanto, não era bem vistas pela igreja católica. Eram festas pagãs ou seja, não reconhecidas pelas religiões tradicionais.

Como as pessoas gostavam muitas das festividades, a igreja católica resolveu mudar o sentido principal da festa e  incorporar as comemorações às tradições católicas, decidiu-se celebrar, na mesma época, os santos desta religião: São João Batista (dia 24) , Santo Antônio (no dia 13) e São Pedro (no dia 29). Estas festas passaram a se chamar Festas Joaninas, em homenagem a São João, hoje conhecidas como Festas Juninas.

As fogueiras

Por que as fogueiras são tão tradicionais nas festas juninas?

Como a igreja católica não aceitava a versão de espantar os espíritos, elas passaram a representar a história de João Batista.

Segundo a religião, a fogueira foi utilizada pela mãe de São João, Isabel, para dar a notícia do nascimento do filho à sua prima Maria. E esta passou a ser a explicação católica para a fogueira de São João.

Festa Junina no Brasil

A tradição das festas juninas chegaram ao Brasil com a vinda dos portugueses. Nossos índios também tinham suas festas relacionadas às colheitas no mês de junho. Só que não era no solstício de verão e, sim, no solstício de inverno, que acontece aqui, no Hemisfério Sul, no meio do ano.

Assim como aconteceu no norte, as festas católicas trazidas da Europa, se incorporaram às celebrações indígenas, formando a tradição que conhecemos até hoje.

As quadrilhas

As divertidas quadrilhas brasileiras tiveram origem na França, onde aconteciam a quadrille, uma dança que se originou nas áreas rurais da Inglaterra e foi adotada pelos franceses no século XVIII. Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil, misturando-se com as danças brasileiras que já existiam e se adequando à cultura local.

sexta-feira, junho 12, 2020

Contando história: A gralha vaidosa


Olá!!

A história de hoje é:


                                       A gralha vaidosa


Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.

Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.

"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela.


Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram as suas penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.

Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.

Autor: Esopo

quinta-feira, junho 11, 2020

Contando história: A menina e o balde

Olá!

E a história de hoje é uma fábula:

A menina e o balde

        Havia, no campo, uma menina que estava muito feliz! Ela ia até a cidade vender o leite de sua vaquinha.
     
         A menina não cabia em si de tanta felicidade. Pela primeira vez iria à cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.

        No caminho, pensava: "Vou vender o leite da minha vaquinha e comprar alguns ovos. Depois, os ovos vão chocar e dar lindos pintinhos. Quando eles crescerem, serão galos e galinhas muito fortes. Daí, poderão chocar mais e mais ovos!Ah, e posso vender esses ovos! Com o dinheiro, compro uma cabra e alguns porquinhos! Então, posso vendê-los..."

        Quando, de repente... tchibum!

        A menina estava tão distraída fazendo planos que não enxergou a pedra que estava à sua frente, tropeçou e derramou o leite no chão.

       Lá se foi o leite branquinho pelo chão, os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.


        Moral da história: Não pode contar com uma coisa antes de consegui-la.


                                              Jean de La Fontaine. Fábulas de Esopo. São Paulo: Scipione, 1998

quarta-feira, junho 10, 2020

Contando uma história: Uma grande lição

 Olá!

Todos dias estarei passando aqui para  compartilhar uma história. E a historinha de hoje é:


                                                          Uma grande lição

               Lucas era uma menino muito tímido e pobre. Vivia só e sem amigos. Todos riam dele que, envergonhado, escondia-se cada dia mais.

              Então, mudou-se para a vizinhança uma garota muito simpática chamada Marcela. Todas as outras crianças queriam ser amigas dela porque era rica e distribuía seus brinquedos antigos. Um dia, Marcela viu que as mesmas crianças desprezavam o pobre Lucas.

             Então, a menina se tornou amiga dele, mostrando que não bastava ser popular e bajular os outros: devemos ser amigos por aquilo que a pessoa é e nunca pelo que ela possui.

                                                                                           (Autor desconhecido)